Obras

Sem título, 1993
Corrente, 1990Corte a chama e aço soldado14' × 30' × 8'

Minha primeira escultura construída em meu estúdio na Pensilvânia, também a maior até hoje, se coloca a par dos elementos e convida o fluxo da vida. Construída no topo de uma colina com ventos de alta velocidade, ela agora descansa um pouco ao pé do "Portão do Inferno" do East River no Parque de Esculturas de Sócrates, onde as correntes ondulantes correm mais ferozes.

Escala de luta livre, redemoinhos envolventes colocados na matéria, sinto que esta peça vai ao encontro do nosso desafio mais importante: a interação humana. Beirando o figurativo do instinto quase bestial, as circunvoluções abstratas seduzem seu entorno para a participação pessoal, assim como cobiçam as intimidades nele contidas. Como o Parque que fez do entulho em rima, Riptide cresceu de escória em ondas de força de vontade, aço forte.

“Você tem que cantar como se não precisasse do dinheiro. Ame como se você nunca fosse se machucar. Você tem que dançar, dançar, dançar, como se ninguém estivesse olhando. Tem que vir do coração se você quiser que funcione.”

—Guy Clark.

Você tem que esculpir para que a massa pareça se mover, fundir para que os vazios ondulam com força, girar, torcer e girar para trazer tudo em um. Alcançar a mão um do outro para a terra. Como você faz a matéria transmitir emoção? Gravar significado em traços de tempo? Cinzelar o amor para deixar as pessoas sentirem a vida? Cada tentativa é uma aventura de fala mansa, cada espaço um abraço apaixonado. Deixe a chama formar o nó para trazer o calor. Pare a violência. Deixe o amor começar.

exposições

9 de outubro de 1994 - 5 de abril de 1995 Internacional 94
23 de setembro de 1990 - 1 de abril de 1991 Terra de ninguém